Registros da Viagem ao Hawaii 1
SETEMBRO/2011
Para chegarmos ao Hawai, nosso principal destino, embarcamos no aeroporto de Dallas num voo cheio de percalços que durou mais de sete horas. Seria moleza se não tivéssemos acabado de sair direto de outro vôo de 9h, desde o Rio de Janeiro. Foi um esforço sobreumano. Por algumas horas sobrevoamos o deserto de Mojave, que se estende aos Estados de Utah , Nevada e Califórnia. Trata-se de um imenso deserto que do alto parece totalmente inóspito, sem vida e salpicado de enormes falésias. Trecho cansativo e longo que parece durar para sempre.
Depois da terra seca e sem vida chegamos finalmente ao Pacífico. A imensidão azul recortada de nuvens brancas ficava ainda mais curiosa a medida que nos aproximavamos da reversão do fuso horário. Imagina chegar a um local cinco horas antes da hora que você partiu? Coisa de louco! Só observando a posição do Sol é que dá para perceber a mudança.
A paisagem permaneceu azul por mais longas horas. Estávamos tão alto que parecia que voávamos entre dois céus. Olhar o Pacífico me recordou as inúmeras batalhas que ocorreram ali em épocas passadas. Algumas não tão distantes. Tantos navios afundados, encouraçados perdidos, aviões abatidos, mas agora somente o azul silencioso.
Por fim, horas depois avistamos o arquipélago do Hawaii. Foi emocionante distinguir o conjunto de ilhas tão famosas. Àquela altura da viagem me pareceu um verdadeiro oásis no oceano.
Finalmente sinais de vida. Estávamos chegando. Desembarcamos no aeroporto de Honolulu às 17h e 30m do dia 10/09/2011.
Observar a saudação nativa - Aloha - estampada na parede do Aeroporto me fez recuperar a energia. Assim como assistir ao ritual de entrega dos cordões a algumas pessoas, embora eu mesma não tenha recebido, foi também muito curioso. Levantou o astral imediatamente.
Dali nos dirigimos ao Hotel Park Shore em Waikiki. A noite estava chegando e a cidade se enfeitando de luzes. Após deixar vários hospedes em outros hotéis, o ônibus nos conduziu ao nosso. Linda localização. Frente para a praia e com vista para o vulcão Diamond Head. Tochas na praia e música alta anunciavam algum evento. A curiosidade venceu o cansaço. Claro que fui conferir ainda que fosse da janela do hotel, com visão privilegiada e a minha câmera. Era um evento com o elenco do seriado Hawai 5.0. Estavam todos ali, bem em frente. Eu os reconheci mesmo antes de tocar o tema musical tão conhecido mundialmente. O público lá embaixo foi às nuvens.
Mais tarde descemos para jantar e obter as primeiras imprensões locais. Na cobertura de nosso hotel havia um bar temático frequentado pela juventude local e turistas de todos os cantos. Preferimos procurar um lugar mais calmo. Muitas lojas ainda estavam abertas. Era fim de sábado e havia aglomeração em diversos pontos da praia. Havia também uma manifestação popular realizada por funcionários de uma cadeia de hotéis famosíssima nos Estados Unidos. Vestiam-se de vermelho com seus cartazes e megafones e acampavam ao longo das ruas fechando alguns trechos.
O buffet que escolhemos para jantar apresentava várias opções locais e muitas frutas. Uma grande variedade de frutos do mar incluindo enormes patolas de caranguejo . Não tive coragem de arriscar muitos sabores àquela hora e após um voo daqueles. Embora o horário local fosse cedo, ainda escurecendo, para nós, chegados de outro fuso, o horário real já passava da meia noite. Pela primeira vez, após varios anos de insonia, adormeci em horário local, antes das 22h. Parece incrível, mas meu fuso horário pessoal encaixou certinho com o do Hawai. Manhã seguinte acordei toda animada e às 9h já estava pronta para caminhar quarteirões e quarteirões de praia.
Continua em Hawaii
Para chegarmos ao Hawai, nosso principal destino, embarcamos no aeroporto de Dallas num voo cheio de percalços que durou mais de sete horas. Seria moleza se não tivéssemos acabado de sair direto de outro vôo de 9h, desde o Rio de Janeiro. Foi um esforço sobreumano. Por algumas horas sobrevoamos o deserto de Mojave, que se estende aos Estados de Utah , Nevada e Califórnia. Trata-se de um imenso deserto que do alto parece totalmente inóspito, sem vida e salpicado de enormes falésias. Trecho cansativo e longo que parece durar para sempre.
Depois da terra seca e sem vida chegamos finalmente ao Pacífico. A imensidão azul recortada de nuvens brancas ficava ainda mais curiosa a medida que nos aproximavamos da reversão do fuso horário. Imagina chegar a um local cinco horas antes da hora que você partiu? Coisa de louco! Só observando a posição do Sol é que dá para perceber a mudança.
Por fim, horas depois avistamos o arquipélago do Hawaii. Foi emocionante distinguir o conjunto de ilhas tão famosas. Àquela altura da viagem me pareceu um verdadeiro oásis no oceano.
Observar a saudação nativa - Aloha - estampada na parede do Aeroporto me fez recuperar a energia. Assim como assistir ao ritual de entrega dos cordões a algumas pessoas, embora eu mesma não tenha recebido, foi também muito curioso. Levantou o astral imediatamente.
Dali nos dirigimos ao Hotel Park Shore em Waikiki. A noite estava chegando e a cidade se enfeitando de luzes. Após deixar vários hospedes em outros hotéis, o ônibus nos conduziu ao nosso. Linda localização. Frente para a praia e com vista para o vulcão Diamond Head. Tochas na praia e música alta anunciavam algum evento. A curiosidade venceu o cansaço. Claro que fui conferir ainda que fosse da janela do hotel, com visão privilegiada e a minha câmera. Era um evento com o elenco do seriado Hawai 5.0. Estavam todos ali, bem em frente. Eu os reconheci mesmo antes de tocar o tema musical tão conhecido mundialmente. O público lá embaixo foi às nuvens.
Mais tarde descemos para jantar e obter as primeiras imprensões locais. Na cobertura de nosso hotel havia um bar temático frequentado pela juventude local e turistas de todos os cantos. Preferimos procurar um lugar mais calmo. Muitas lojas ainda estavam abertas. Era fim de sábado e havia aglomeração em diversos pontos da praia. Havia também uma manifestação popular realizada por funcionários de uma cadeia de hotéis famosíssima nos Estados Unidos. Vestiam-se de vermelho com seus cartazes e megafones e acampavam ao longo das ruas fechando alguns trechos.
O buffet que escolhemos para jantar apresentava várias opções locais e muitas frutas. Uma grande variedade de frutos do mar incluindo enormes patolas de caranguejo . Não tive coragem de arriscar muitos sabores àquela hora e após um voo daqueles. Embora o horário local fosse cedo, ainda escurecendo, para nós, chegados de outro fuso, o horário real já passava da meia noite. Pela primeira vez, após varios anos de insonia, adormeci em horário local, antes das 22h. Parece incrível, mas meu fuso horário pessoal encaixou certinho com o do Hawai. Manhã seguinte acordei toda animada e às 9h já estava pronta para caminhar quarteirões e quarteirões de praia.
Continua em Hawaii
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